Saúde é nosso bem mais precioso. Nesta coluna, o pediatra Dr. Jamil Nahass, Vice-Presidente da Área de Saúde do PIC, dá dicas de saúde.

CORONAVÍRUS
Os Coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por Coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os Coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem.

Esses vírus podem causar doenças em pessoas e outros que circulam entre os animais, incluindo camelos, gatos e morcegos. Raramente os Coronavírus que infectam animais podem evoluir e infectar pessoas e depois se espalhar entre pessoas como as que foram observadas na Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e na Síndrome Respiratória Aguda (SARS). Os surtos anteriores de MERS e SARS foram complexos, exigindo respostas abrangentes de saúde pública.

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E DEMOGRÁFICOS
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) está monitorando de perto um surto causado por um novo Coronavírus em Wuhan, província de Hubei, China. As autoridades chinesas identificaram primeiro o novo Coronavírs, que resultou em 300 infecções humanas confirmadas na china, com várias mortes relatadas.

RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO E CONTROLE
Embora a causa da pneumonia e o mecanismo de transmissão sejam conhecidos, é prudente lembrar às populações os princípios básicos para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas.
• Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas.
• Lavar as mãos com frequência, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente.
• Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
• Pessoas com sintomas de infecção respiratória aguda devem praticar etiqueta respiratória: tossir ou espirrar no antebraço e higienizar as mãos assim que possível.
A Organização Mundial de Saúde OMS não recomenda medidas específicas diferentes para viajantes. No caso de sintomas sugestivos de doenças respiratórias, durante ou após a viagem, os viajantes são incentivados a procurar atendimento médico e compartilhar o histórico de viagens com o seu médico.

CRITÉRIOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Avaliar nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas, o histórico de viagem a área com transmissão local, contato próximo com caso suspeito para 2019-nCoV ou contato próximo com caso confirmado para 2019-nCoV.
Entende-se por contato próximo estar a, aproximadamente, dois metros (2m) de um paciente com suspeita de caso por novo Coronavírus, dentro da mesma sala ou área de atendimento, por um período prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual (EPI). O contato próximo pode incluir: cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver usando o EPI recomendado.

FONTE: INFORME DO COMITÊ DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA UNIMED-BH
DR.JAMIL NAHASS É VICE-PRESIDENTE DE SAÚDE E MÉDICO PEDIATRA

“Rio só existe porque tem margem.

A criança só será um adulto completo se tiver limites.

Criança tem que ser monitorada.

Mãe tem que ser chata.

Filho só pode ver aquilo que é próprio para a idade dele.

Filho não pode ver aquilo que está além da sua capacidade de compreensão.

Tome a frente das regras da sua casa.

Criança não dorme com celular no quarto. Recolha. Vigie.

Criança tem que dormir com tranquilidade.

Quarto não tem que ter televisão. Quarto é para dormir.

Não compare a casa do outro com a sua.

Na sua casa você tem que cuidar da integridade mental dos seus filhos.

Criança não fica trancada no quarto jogando.

Filho tem que ‘socializar’, tem que ver, estar com pessoas. Corpo a corpo. Olho no olho.

Criança que é rejeitada por outros tem uma tendência a buscar redes sociais. Cuidado. Isso pode causar dependência.

Precisamos ter a coragem de olhar para a vida dos nossos filhos.

As coisas acontecem debaixo dos nossos olhos.

Criança é esperta, mas temos que ser mais ainda. Pai e mãe têm que estar perto.

Criança não tem que ter senha.

Essa tal de privacidade é só quando eles saem de casa, só quando pagam as próprias contas.

O celular do filho não pode ser igual ao do pai.

Tem que haver hierarquia.

Cada mãe conhece o filho que tem. Mãe, no fundo, sabe o que está acontecendo com o filho. Não ignore suas sensações como mãe.

Elas são verdadeiras.

A mãe não erra o diagnóstico. Confie nos seus sentimentos de mãe.

A missão como pais é muito maior do que podemos imaginar.

E não é uma missão fácil.

Mais do que dar coisas, se dêem a seus filhos.

Questione seus filhos. Pergunte! Vigie! Investigue!

Existem muitos e muitos distúrbios psiquiátricos na infância.

O segredo da prevenção é família e amor.

Criança tem que ser amada.

Filho vai tentar se impor. Mas ‘combinados’ e regras devem existir.

Tem que haver respeito.

Tem que haver hierarquia.

Filho tem que desejar!

Tem que querer ganhar alguma coisa!

Tem que esperar ansiosamente pelo presente.

As coisas não são descartáveis.

Coloque na vida do seu filho que somos criadores, que vamos criá-los e que temos sonhos para eles.

Que a vida tem que ter sentido, além do dinheiro, do poder e de todas as possibilidades.

Que a vida os desafiará, mas a vida não encerra.

Cuidado!

O que os filhos trazem para o mundo é o que plantamos neles.

Estimule-os a serem verdadeiros. A verdade abre caminhos.

Converse. Incansavelmente.

Temos que nutrir a confiança.

Olhe para os seus filhos e entenda o que eles precisam.